NEMA - Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental
 (53) 3236-2420
Rua Maria Araújo, 450 - Cassino
Rio Grande - RS / Brasil 

Projetos

Conheça os Projetos que fazem parte do NEMA

 

Lagoa Verde

Lagoa Verde

APA da Lagoa Verde foi instituída pela Lei Municipal nº 6.084 de 22 de abril de 2005, com o objetivo de proteger o sistema formado pela Lagoa Verde, Arroio Bolaxa, Arroio Senandes, Canal São Simão e seus entornos, os quais representam uma das últimas áreas de marismas, banhados, arroios, matas e dunas interiores preservados dentro da zona urbana do Município do Rio Grande/RS.

O envolvimento do NEMA com a APA da Lagoa iniciou na década de 90, quando foi criado o Projeto Áreas de Interesse Ambiental, com o apoio da Fundação O Boticário de Proteção À Natureza, que teve continuidade em 1996, através do Projeto Caracterização Ambiental do Sistema Arroio-Lagoa do Bolaxa: uma futura área de preservação ambiental, com apoio do Fundo Nacional de Meio Ambiente – FNMA.

Em 2002, a Secretaria Especial do Cassino firmou um convênio com o NEMA para a gestão de uma área pública localizada às margens do Arroio Bolaxa. Através de monitoramento do meio natural e das atividades antrópicas, avaliou-se o potencial do local e os possíveis usos sustentáveis, elegendo-se a realização de práticas socioambientais, culturais e educativas, bem como o ecoturismo de cunho contemplativo como as mais adequadas ao local.

Em 2008, com o apoio do Conselho Federal dos Direitos Difusos – Ministério da Justiça o NEMA realizou o “Projeto APA da Lagoa Verde: educação ambiental e recuperação da mata ciliar dos arroios Bolaxa, Senandes e Vieira”. Este projeto e realizou o plantio de 2.000 mudas nativas na recuperação do sistema de mata ciliar. Resultou, também, na elaboração da Agenda Ambiental da APA da Lagoa Verde, desenvolvida juntamente com a comunidade e escolas.

O NEMA também se envolveu no processo de criação do Plano de Manejo da APA, executado através do Edital Convite n° 013/2009, publicado em 2011 e instituído em 2012 pelo Decreto n°11.899.

Em 2011 foi criado o Parque Urbano do Bolaxa – PUB, pelo Decreto n° 11.110, para fins de conservação, educação ambiental e lazer. O PUB é integrado à APA da Lagoa Verde e sua implementação efetiva ocorreu a partir de 2015, com a reinauguração do local através de um evento organizado pela Secretaria de Município do Meio Ambiente (SMMA) em parceria com o NEMA e diferentes artistas locais, com a execução de atividades culturais e de Educação Ambiental.

Em 2015, com o apoio do Fundo Municipal do Meio Ambiente – FMMA, o NEMA executou o “Projeto APA da Lagoa Verde: Educação Ambiental no processo de Gestão Ambiental”. Dentre suas ações pode-se destacar a criação do Conselho Gestor da APA, constituído por representantes do poder público e sociedade civil identificados em um processo de formação consistente na participação ativa de todos os setores sociais envolvidos na gestão da APA e a sinalização de toda a área da unidade.

Em 2016, também com o apoio do FMMA foi executado o “Projeto APA da Lagoa Verde: Valorizando o local onde vivemos”. Foram realizadas ações de Educação Ambiental com as 5 escolas presentes na área da APA e seu entorno próximo, provendo a capacitação em EA para os professores e funcionários das escolas e a realização de oficinas e saídas de campo com os estudantes.

Em 2018 e 2019, foram promovidas as 4ª e 5ª edições do evento "Encanto das Águas", com a realização de atividades de educação ambiental, culturais e de lazer, objetivando difundir e ressaltar a importância da APA da Lagoa Verde na qualidade de vida do cidadão Rio-Grandino, assim como trazer a tona a questão da Implementação da APA da Lagoa Verde.

Durante o ano de 2021, foi promovido o Projeto APA da Lagoa Verde em cena: Educação Ambiental e Teatro, realizado com apoio do Criança Esperança/Unesco. O Projeto foi executado na EMEF Profª Marília Rodrigues Santos, localizada no Bairro Boa Vista 1, nas proximidades do Canal São Simão, um dos copos hídricos da APA da Lagoa Verde.

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Mamíferos Marinhos do Litoral Sul

Mamíferos Marinhos do Litoral Sul

Visa a conservação, manejo e pesquisa dos mamíferos marinhos e proteção dos ambientes associados. Dentre suas principais atividades estão a avaliação do status de conservação dos pinípedes e cetáceos, o monitoramento das praias do RS, dos Refúgios da Vida Silvestre do Molhe Leste e da Ilha dos Lobos (censos, impactos e mortalidade), bem como atividades de educação ambiental junto às comunidades costeiras.

Iniciado em 1988 através da parceria do NEMA com o IBAMA, tem como principal objetivo a conservação dos mamíferos marinhos que ocorrem na costa do Rio Grande do Sul. Entre suas principais atividades estão:

Avaliar o status de conservação dos Pinípedes no Brasil;

Monitorar os refúgios de Pinípedes no RS e a região costeira adjacente (censos, impactos e mortalidade);

Monitorar a ocorrência de cetáceos na região costeira do RS; Realizar esforços para a implantação e gestão dos Refúgios da Vida Silvestre da Ilha dos Lobos e do Molhe Leste;

Orientar as ações de manejo de Pinípedes nas praias brasileiras (resgate e reintrodução);

Realizar continuamente ações de educação ambiental junto às comunidades envolvidas e Integrar grupos de pesquisa que trabalham com a conservação dos Pinípedes no Brasil. 

 

Área de Atuação

O projeto tem suas principais atividades na costa do Rio Grande do Sul, onde estão localizados os dois refúgios de leões e lobos-marinhos do Brasil. Os animais utilizam estes locais para descanso e como ponto de partida para seus deslocamentos alimentares.

Atualmente, duas Unidades de Conservação protegem esses refúgios: o Refúgio da Vida Silvestre da Ilha dos Lobos, localizado no município de Torres e o Refúgio da Vida Silvestre do Molhe Leste, na município de São José do Norte. Nos meses de outono inverno e primavera podem ser observados dezenas de leões e lobos-marinhos descansando ao sol nas pedras destes refúgios.

 

Principais Espécies de Pinípedes que Ocorrem no Brasil

Os pinípedes são mamíferos marinhos adaptados à vida aquática e terrestre. O termo “pinípede” decorre do formato dos membros anteriores e posteriores dos animais, os quais são constituídos por nadadeiras (pina = pena; podos = pés) com dedos compridos e unidos por membranas. Apresentam corpo fusiforme coberto de pêlos, que são anualmente renovados. O orifício respiratório está localizado na ponta do focinho. As orelhas podem ou não estar presentes. Até o present e, foram registrados indivíduos de 7 espécies de pinípedes, na costa brasileira. As espécies mais abundantes são o leão-marinho-do-sul (Otaria flavescens), o lobo-marinho-do-sul (Arctocephalus australis) e o lobo-marinho- subantártico (Arctocephalus tropicalis). As demais espécies, o lobo-marinho-antártico (Arctocephalus gazella), o elefantemarinho-do-sul (Mirounga leonina), a foca-caranguejeira (Lobodon carcinophagus) e a focaleopardo (Hydrurga leptonyx) apresentam ocorrências esporádicas.

 

Principais Cetáceos que ocorrem no Sul do Brasil

A ordem Cetacea (do Grego Ketos que significa baleia), abriga os mamíferos carnívoros que, ao longo do processo evolutivo, adaptaram-se totalmente à vida aquática, entre eles os botos, baleias e golfinhos. Os indivíduos pertencentes a esta ordem podem ser identificados por uma série de características, sendo elas: corpo hidrodinâmico; ausência de pêlos; membros anteriores modificados em nadadeiras e membros posteriores vestigiais; interiorização dos órgãos reprodutores eorifício respiretório localizado no topo da cabeça. No Brasil, ocorrem 08 espécies de misticetos (cetáceos com barbatanas filtradoras) e 31 espécies de odontocetos (cetáceos com dentes). Na região costeira do Rio Grande do Sul, as principais espécies de cetáceos são: a baleia-franca-austral (Eubalaena australis); o boto (Tursiops truncatus) e a toninha (Pontoporia blainvillei).

 

Principais Atividades Desenvolvidas Pelo Projeto

– Monitoramento de praia;

 – Monitoramento dos refúgios;

 – Desenvolvimento Comunitário;

  – Educação Ambiental;

  – Caracterização Genética das populações;

  – Resgate e Reintrodução de animais encalhados. 

 

Principais Resultados:

  – Criação do Refúgio da Vida Silvestre do Molhe Leste em parceria com a prefeitura municipal de São José do Norte;

  – Determinação do padrão e dinâmica de ocupação dos leões e lobos-marinhos nos refúgios da Ilha dos Lobos, do Molhe Leste e na região costeira adjacente;

  – Resgate e reintrodução de mamíferos marinhos;

  – Estimativa do tamanho populacional dos leões e lobos-marinhos que ocorrem no Rio Grande do Sul;

  – Campanhas de Educação Ambiental em todo o litoral do RS atingindo cerca de 6.000 escolares e 500 pescadores;

 – Execução das medidas mitigadoras das obras de reestruturação e ampliação do Molhe Leste;

  – Formação de profissionais habilitados a executar projetos de conservação em mamíferos marinhos.

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Tartarugas Marinhas no Litoral do Rio Grande do Sul

Tartarugas Marinhas no Litoral do Rio Grande do Sul

O litoral do RS é uma importante área de alimentação para as tartarugas cabeçuda, verde e de couro. Por meio de atividades de pesquisa, educação ambiental, envolvimento comunitário, monitoramento costeiro e monitoramento da captura acidental na pesca, o Projeto visa diminuir a mortalidade das tartarugas marinhas e promover a pesca responsável e práticas sustentáveis com as comunidades costeiras.

Desde 1987 o NEMA realiza sistematicamente saídas de praia ao longo do litoral do Rio Grande do Sul, a fim de monitorar e coletar informações sobre a mortalidade de animais marinhos nesta região, como golfinhos, baleias, leões e lobos-marinhos, tartarugas marinhas… No entanto, foi a partir do ano de 2001 que notou-se um aumento considerável na mortalidade das tartarugas marinhas na região. Este dado gerou grande preocupação por parte dos técnicos do NEMA, que passaram a interessar-se em descobrir as causas e minimizar tal mortalidade.

A partir disso, no final de 2003, nasce o Projeto Tartarugas Marinhas no Litoral do Rio Grande do Sul – NEMA, em parceria com o Projeto TAMAR/IBAMA e com o financiamento do PROBIO.O Projeto Tartarugas Marinhas tem o objetivo de diminuir a mortalidade das tartarugas marinhas capturadas incidentalmente pela pesca, além de coletar sistematicamente informações sobre a interação das tartarugas marinhas com as diferentes pescarias realizadas no litoral do Rio Grande do Sul, com vistas à ações de manejo e gestão pesqueira, busca envolver as comunidades pesqueiras locais na conservação do ecossistema costeiro e marinho.

Monitoramento de praia

As saídas de praia têm como objetivo dimensionar o número e as espécies de tartarugas marinhas mortas no litoral do RS e verificar sinais de interações antrópicas nestes animais. O monitoramento é realizado mensalmente, dividido em dois percursos: área sul que compreende a Barra do Rio Grande até a Barra do Chuí (220 km) e a área norte, da Barra do Rio Grande até a Barra da Lagoa do Peixe (135km).

Na área monitorada, tem sido registrados indivíduos mortos das cinco espécies de tartarugas marinhas que desovam no Brasil – Chelonia mydas, Caretta caretta, Dermochelys coriacea, Lepidochelys olivacea e Eretmochelys imbricata. De janeiro de 2004 a agosto de 2005 foram registradas 661 tartarugas marinhas mortas e 13 vivas, na área monitorada, pertencentes as cinco espécies de tartarugas marinhas que utilizam o litoral brasileiro, sendo 62% da espécie Caretta caretta.

A coleta sistemática de dados de tartarugas marinhas encalhadas fornece informações biológicas úteis para a conservação e manejo destas espécies.

Monitoramento da pesca

Devido à utilização do litoral do Rio Grande do Sul pelas cinco espécies de tartarugas marinhas, a intensa atividade pesqueira, a captura incidental destas espécies e o consumo das tartarugas pela comunidade pesqueira, vem sendo desenvolvido o monitoramento da pesca. Temos como objetivo, obter informações atualizadas sobre a interação das tartarugas marinhas com as diferentes pescarias artesanais e industriais realizadas no Rio Grande do Sul, de forma a ampliar as informações obtidas com a entrega de cadernos de bordo e a realização de embarques. O envolvimento dos pescadores com o projeto, fundamental para a busca e aplicação de soluções que minimizem a mortalidade das tartarugas, também é obtido através do uso de cadernos de bordo, preenchidos pelo mestre ou outro tripulante da embarcação, no qual são registradas informações sobre os lances de pesca e captura de tartarugas.

A realização das entrevistas com pescadores artesanais e industriais tem como objetivos a aproximação entre os integrantes do Projeto e os pescadores; a sensibilização dos pescadores em relação à problemática de ameaça de extinção que se encontram as tartarugas marinhas, de informá-los sobre a biologia e ecologia das tartarugas marinhas, manobra de reanimação, principais ameaças e ações que os mesmos podem realizar para minimizar os impactos sobre as tartarugas marinhas, visto que a realização de ações de educação ambiental com pescadores é dificultada pelo pouco tempo que estes permanecem em terra.

Com a realização das entrevistas, do preenchimento dos cadernos de bordo por pescadores e observadores de bordo estão sendo coletadas informações de grande importância para a conservação das tartarugas marinhas e elaboração de medidas mitigadoras.

Coleta de dados – marcação

A fim de conhecer melhor as rotas migratórias, o comportamento de desova e o número de tartarugas marinhas que ocorrem em uma determinada região, o Projeto Tartarugas Marinhas, seguindo o protocolo de marcação do Projeto TAMAR/IBAMA, utiliza placas metálicas numeradas colocadas nas nadadeiras das tartarugas marinhas. Ao encontrar uma tartaruga marinha marcada, faça o seguinte:

Não retire as placas metálicas;

Anote o número da placa, o local e a data da ocorrência;

Entre em contato com o NEMA pelo telefone: (53) 3236-2420

Educação Ambiental: envolvimento das comunidades pesqueiras 

Para a realização efetiva de ações de conservação o envolvimento com as comunidades locais é imprescindível pois é através de processos educativos baseados no respeito, autoestima e empoderamento, que as comunidades locais têm se engajado em programas de conservação.

Sendo assim, o Projeto desde sua concepção procura envolver a comunidade pesqueira no desenvolvimento de suas ações, seja ao engajar pescadores na coleta de dados sobre as tartarugas marinhas, seja no envolvimento com as escolas costeiras através da educação ambiental, ou na participação do projeto em eventos comunitários.

Buscamos promover, estimular e ampliar a compreensão da importância da conservação da diversidade biológica e das medidas necessárias a esse fim, através das atividades de educação ambiental nas escolas costeiras, as quais propiciam o despertar da comunidade para o tema da conservação das tartarugas marinhas ao gerar o envolvimento dos estudantes e suas famílias nas atividades realizadas na escola. Até 2006, foram realizadas 50 atividades de Educação Ambiental em escolas de Ensino Fundamental dos municípios do Rio Grande e São José do Norte no Rio Grande do Sul e na cidade de Passo de Torres em Santa Catarina. Nas quais participaram um total de 1.179 estudantes do ensino fundamental.

Em outubro de 2004, o Projeto Tartarugas Marinhas passou a oferecer cursos de desenvolvimento artístico para mulheres da comunidade pesqueira da 4ª Secção da Barra do Rio Grande. A realização destes cursos objetivou: desenvolver a capacidade artística das participantes, promover a integração na comunidade, propiciar a valorização local e aumentar a autoestima das mulheres.

A partir disto, as participantes decidiram formar o Grupo de Artesãs da Barra (GAB), para dar continuidade ao trabalho artesanal que vinham realizando. Neste trabalho retratam os animais marinhos e os atrativos turísticos da região e procuram transmitir mensagens que consideram importantes como a valorização e a conservação da sua cultura e da biodiversidade do lugar onde vivem. No Artesanato da Conservação os artigos trazem consigo a mensagem da conservação dos animais que ocorrem na região e que estão ameaçados de extinção, sendo as tartarugas marinhas o “carro chefe” da produção.

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Dunas Costeiras

Dunas Costeiras

O Projeto Dunas Costeiras destina-se à conservação de dunas costeiras, por meio de ações de monitoramento, educação ambiental (plantio de mudas nativas, mutirões de limpeza, trilhas interpretativas) e manejo (recuperação de áreas degradadas, fixação de áreas instáveis). O projeto ainda procura atender a demandas da comunidade e encaminha denúncias aos órgãos competentes.

As dunas costeiras, feições geomorfológicas recentes, de transição entre o mar e as áreas interiores, são formadas por grãos de areia fina, transportados pelo vento até encontrarem um obstáculo, onde se acumulam como corpos arenosos normalmente alongados e sujeitos à influência marinha. No litoral de Rio Grande, caracterizado por uma extensa planície de areia fina e ventos de alta intensidade, temos condições favoráveis à formação de dunas costeiras.

Representam importantes serviços ambientais, como a proteção do lençol freático, ação como barreira física à invasão do mar durante as “ressacas”, acúmulo de areia, adaptando-se às condições meteorológicas e conferindo flexibilidade à linha de costa, conservação da biodiversidade e elevado valor cênico e estético.

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Ondas Que Te Quero Mar

Ondas Que Te Quero Mar

O Projeto Ondas que te quero mar: educação ambiental para comunidades costeiras consiste em uma Proposta de Educação Ambiental para a Zona Costeira do Rio Grande do Sul.

O litoral do Rio Grande do Sul, abrange uma planície arenosa com um mosaico de ecossistemas como praias oceânicas, dunas, falésias, ilhas, pântanos salgados, lagoas, lagunas, banhados, campos e mata de restinga. Lugar de abrigo, alimentação e reprodução de muitas espécies residentes e migratórias, é um dos criadouros de maior significado ecológico do sul do Brasil.

Os ambientes costeiros são um patrimônio comunitário de extrema importância na sustentabilidade econômica e expressão cultural de um povo.

Por essa razão, o Projeto Ondas tem como objetivos:

· Desenvolver a mentalidade e resgatar a vivência marítima;

· Proporcionar e difundir o conhecimento e a valorização dos ecossistemas da região, assim como sua fauna e flora; e

· Promover o reconhecimento de valores ambientais e humanos.

A realização destes objetivos visa contribuir para o processo de formação de uma consciência ambiental e possibilitar a melhoria da qualidade de vida, através da participação das comunidades costeiras nas questões socioambientais.

São também estes objetivos os responsáveis por colaborar com o enraizamento e vivência da educação ambiental tanto no sistema educacional, nos sistemas de gestão, como também nas comunidades.

Com base na visão sistêmica ou ecológica da vida, o Projeto apresenta uma metodologia interdisciplinar com base nas ciências do ambiente, na arte e na educação psicofísica. A Metodologia das Ondas busca uma prática pedagógica que transcenda os limites impostos entre as áreas envolvidas no processo de construção do conhecimento, reintegrando os diversos componentes que dele fazem parte.

Nos ultimos anos, o projeto Ondas vem trabalhando com financiadores do setor público e privado como a Secretaria do Meio Ambiente do Município do Rio Grande através do Fundo Municipal do Meio Ambiente, Secretaria de Pesca e Desenvolvimento Primário, Fundo Compartilhado de Gestão da Água, COMDICA, Sagres Agenciamentos Marítimos, Rochamar Agência Marítima e CMPC Papel e Celulose. 

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Pinípedes do Sul

Pinípedes do Sul

Dentre os problemas de conservação dos pinípedes ligados a impactos antrópicos, destacam-se os efeitos da interação com a pesca (incluindo as agressões por parte dos pescadores e as capturas acidentais, que resultam na morte de cerca de uma centena de leões-marinhos por ano na costa gaúcha) e os efeitos da sobrepesca dos estoques de presas deste grupo (peixes e crustáceos), causando o desequilíbrio da cadeia alimentar das espécies e a degradação dos ecossistemas. Para enfrentar os desafios de conservação dos leões e lobos-marinhos na costa sul, o Projeto Pinípedes do Sul - conservação de leões e lobos-marinhos na costa sul do Brasil executará ações indicadas como prioritárias no Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Grandes Cetáceos e Pinípedes (ICMBio, 2011): monitorar a presença e a sazonalidade dos leões e lobos-marinhos em seus refúgios de descanso - Refúgio de Vida Silvestre do Molhe Leste e Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos; avaliar a presença e a mortalidade sazonal dos pinípedes e demais mamíferos marinhos na costa do Rio Grande do Sul; realizar atendimento, resgate e reintrodução de pinípedes no litoral do Rio Grande do Sul; monitorar as interações dos leões-marinhos com as pescarias de arrasto, realizar ações de educação ambiental voltada à conservação dos pinípedes, desenvolver a pesquisa e a divulgação científica para a conservação dos pinípedes, realizar atividades de articulação institucional para a conservação dos pinípedes.

Associado a estas ações serão realizadas atividades de pesquisa e monitoramento das tartarugas-marinhas nas praias do Rio Grande do Sul e da captura acidental nas pescarias de arrasto, como atividades complementares ao objetivo principal do projeto, aproveitando a estrutura e experiência prévia adquirida no projeto Tartarugas no Mar.

Nas edições anteriores com a Petrobras houve os seguintes avanços: avaliação da mortalidade sazonal dos pinípedes e tartarugas marinhas nas praias; identificação das áreas preferenciais de uso pela tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta); envolvimento dos pescadores e da comunidade em geral nas ações de conservação dos pinípedes e das tartarugas marinhas; caracterização da interação das tartarugas marinhas com as pescarias de arrasto. Por outro lado, as atividades de monitoramento dos pinípedes nos Refúgios de Vida Silvestre, da mortalidade dos pinípedes e tartarugas marinhas nas praias e da captura acidental das tartarugas marinhas nas pescarias de arrasto, necessitam de informações de longo prazo para análises de tendências de aumento, redução ou estabilidade dos registros, sem que haja o efeito de anos com características atípicas que possam causar alterações nos padrões observados.

Desta forma, as atividades descritas demandam continuidade, bem como as ações de educação ambiental e articulação institucional para a conservação das espécies.

O Projeto Pinípedes do Sul - conservação de leões e lobos-marinhos na costa sul do Brasil, será realizado ao longo de 24 meses no litoral de municípios costeiros do sul do país, desde o município de Santa Vitória do Palmar (RS), até o município de Laguna (SC), trecho que concentra o maior número de ocorrências de pinípedes e onde se localizam os dois únicos refúgios de leões e lobos-marinhos da costa brasileira. Nesta região, há registro da ocorrência de sete espécies de pinípedes, das quais o leão-marinho-do-sul (Otaria flavescens) e o lobo-marinho-do-sul (Arctocephalus australis) são as mais abundantes, e cinco espécies de tartarugas marinhas, sendo a tartaruga-cabeçuda (C. caretta), a tartaruga-verde (Chelonia mydas) e a tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) as mais abundantes.

A sustentabilidade das ações deste projeto baseia-se na solidez da instituição proponente, na qualidade técnica e ética de seus profissionais e na rede de parcerias institucionais firmadas ao longo do tempo. A estratégia de comunicação social está atrelada à execução das ações do projeto e terá como foco três públicos diferentes: pescadores, estudantes e comunidade em geral, atingindo 735 pessoas diretamente e 2.100 eventuais.

O projeto objetiva reduzir as ameaças à conservação das espécies de pinípedes e das tartarugas marinhas no sul do Brasil, aumentar o nível de proteção das Unidades de Conservação e atingir as metas definidas no Plano de Ação para conservação destas espécies, enquanto política pública brasileira.

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Un Solo Mar

Un Solo Mar

O Projeto Un Solo Mar é uma iniciativa executada por instituições brasileiras e uruguaias que tem o propósito de desenvolver estratégias para a conservação dos ecossistemas marinhos do sul do Brasil e do Uruguai.

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TAIM - Banhado de Vida

TAIM - Banhado de Vida

O NEMA já desenvolvia atividades de apoio e valorização da Estação Ecológica do Taim desde a criação desta unidade de conservação. Em 2002 como forma de ampliação desta ação foi criado um projeto específico e continuado para atuar na região: TAIM – Banhado de Vida.

Seus principais Objetivos são:

- Preservar a biodiversidade da região de entorno da Estação Ecológica (ESEC) do Taim – Rio Grande – RS;

- Implantar ações sustentáveis para as comunidades do TAIM, a fim de possibilitar a utilização sustentável dos recursos naturais e a melhoria da qualidade de vida;

- Realizar atividades de educação ambiental e valorização da região

- Apoiar o órgão gestor na ESEC TAIM na tomada de decisão executivas e interlocução coma sociedade de entorno;

- Implantar projetos de produção sustentável no seu entorno.

Atualmente as principais Atividades são:

- Produção e plantio do Arroz Ecológico Amigo do TAIM

- Participação ativa no planejamento e gestão da Unidade de Conservação

através do Conselho Consultivo e grupos de trabalho;

- Atendimento a visitação orientada no entorno da UC;

 

Coordenação: Renato V. Carvalho

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Viveiro de Mudas Nativas

Viveiro de Mudas Nativas

O Projeto Viveiro de Mudas Nativas, foi iniciado em 1995, desde então vem atuando de forma continuada através de projetos e parcerias institucionais.

A área onde foi instalado é vizinha ao Horto Municipal de Rio Grande.

Localizado na Rua Jovem Airton Porto Alegre no.75 – Cassino – Rio Grande – RS, o local pertence a Prefeitura Municipal de Rio Grande, e foi cedido ao NEMA para implantar ações de produção de mudas e educação ambiental.

Quando começamos a trabalhar o local era usado como descarte depósito de inservíveis de materiais da prefeitura. O local foi limpo, recuperado, cercado e arborizado. Hoje é um local de produção ecológica com infraestrutura para a produção, visitação e educação.

Seus principais objetivos são:

- Produzir mudas nativas para à arborização da região;

- Produzir mudas para recuperação de dunas;

- Realizar cursos e atividades de educação ambiental;

- Estimular a agricultura ecológica na região.

Atualmente as principais atividades são:

- Produção e plantio de mudas de espécies de vegetação nativa de dunas;

- Produção e plantio de mudas arbóreas nativas da região;

- Atividades de educação ambiental.

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Projetos Especiais

Projetos Especiais

Criado em 2017, o chamado Projetos Especiais, foi implantado para organizar e estabelecer um processo de gestão institucional das iniciativas e atividades do NEMA que não se enquadravam nas atribuições definidas pelos já estabelecidos projetos continuados.

Seus principais objetivos são:

- Avaliar e executar demandas induzidas ou espontâneas de projetos, atividades e consultorias que não se enquadram nos projetos continuados.

Atualmente as principais atividades são:

- Execução do Projeto Un Solo Mar - Construindo alianças para a conservação das áreas marinhas protegidas do sudoeste do Oceano Atlântico – Brasil/Uruguai) é executado pelo Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (NEMA), Instituto Baleia Jubarte (IBJ) e Organización para la Conservación de Cetáceos (OCC) e apoiado pelo Fórum do Mar Patagônico. A iniciativa será executada até abril de 2023 com o objetivo de estabelecer duas áreas costeiras e marinhas protegidas entre o sul do Brasil e o sudoeste do Uruguai. No Brasil, o Projeto busca principalmente, apoiar a criação do Parque Nacional do Albardão na região costeira e marinha do munícipio de Santa Vitória do Palmar,

 

Coordenação: Renato Visintainer Carvalho

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Trilhas Interpretativas

Trilhas Interpretativas

O Projeto Trilhas Interpretativas é uma proposta de educação ambiental informal, desenvolvida desde 1996, que realiza atividades de bem estar em áreas naturais. A realização de uma Trilha Interpretativa têm por objetivos principais a sensibilização e conscientização dos seus participantes (visitantes, escolas e moradores locais) através da Interpretação Ambiental. Através da visitação por meio da Interpretação Ambiental da trilha, os participantes experimentam uma riqueza de estímulos sonoros, auditivos, táteis e sinestésicos que tem efeitos físicos, psíquicos, na saúde e na qualidade de vida do ser humano.

O uso de ambientes não formais possibilita a aproximação, contextualização, aplicação e associação de conceitos e conhecimentos já aprendidos com as informações novas do ambiente, reduzindo as exigências de abstração do aprendiz e permitindo uma compreensão mais eficiente dos conhecimentos

As trilhas são orientadas por uma equipe técnica composta por profissionais graduados e pós graduados em diversas áreas como Biologia, Geografia, Oceanologia, Artes, entre outros, conferindo a esta atividade um caráter de aula a céu aberto.

A Planície Costeira do Rio Grande do Sul abriga em toda sua extensão um mosaico de ambientes compostos por arroios, lagoas, banhados, estuários e praias. Importantes representantes destes ambientes encontram-se localizados na região sul da Planície, entre estes representantes destacam-se as regiões adjacentes e de entorno da Lagoa dos Patos e da área do Taim.

Partindo de uma preocupação global com o tema sustentabilidade dos recursos naturais, a proposta de Trilhas Interpretativas busca difundir e suscitar a reflexão acerca dos ambientes costeiros, da conservação e do uso sustentável destes recursos de maneira mais lúdica. Esta atividade acontecerá de maneira a valorizar estes ambientes, destacar a importância dos recursos naturais na Planície Costeira do Rio Grande do Sul e no planeta, incentivando o uso sustentável dos ecossistemas.

O Projeto Trilhas Interpretativas trabalha através diferentes opções de trilhas, como por exemplo: Parque Urbano do Bolaxa, Molhe Oeste, Taim e Ilha dos Marinheiros. A “interpretação” dos ambientes é realizada através de trilhas previamente identificadas e programadas, percorridas pelos grupos visitantes com acompanhamento permanente da equipe técnica do Projeto.

As trilhas são oportunidades especiais para um contato direto, instrutivo e sensibilizador do ser humano com o planeta em que vive. Em cada trilha realizada, existem dois momentos principais: Um deles, é o momento de conversar sobre o ambiente que será visitado, observá-lo em vídeo ou slides, conhecer suas características principais, esclarecer dúvidas, receber informações sobre como será o passeio e como devemos proceder para aproveitar ao máximo, respeitando o ambiente, sua fauna e flora. Outro momento é a realização da Trilha propriamente dita, a saída com acompanhamento do pessoal do NEMA. Durante estes dois momentos, poderão ocorrer atividades de educação psicofísica. Estas atividades procuram integrar o grupo através de jogos cooperativos e estimular os visitantes, através de exercícios de sensibilização e jogos dramáticos, a utilizarem todos os sentidos do corpo humano para conhecerem e compreenderem o ambiente.

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